viernes, 17 de mayo de 2013

... O FUTURO ...

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Tento ver
Por entre o vento,
O destino
Que parece parar-se
No tempo …
O caminho,
Que não vai
A nenhuma parte,
É como pintura
Sem cor
Nem arte …
Como um mar
Escuro
Em noite sem luar …
Procuro,
Sem encontrar,
Uma luz
Do outro lado …
O final
Do caminho …
Obcecado …
Mas a vida
Deixa-me cego …
Sem ver,
Nem compreender
O que vem …
Que cruel !
Que forte !
Que duro !
Não poder
Ver
O futuro ! 




 

   No fundo vivemos sempre atormentados pela incognita do futuro … nos encantaria conhecer-lo … mas … por outro lado … nos dá medo do que poderemos encontrar … seria a solução e o problema … este é um poema de 15-05-2013.

http://expirarpoesiaport.blogspot.com

 

 

 

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jueves, 16 de mayo de 2013

... UM MANCHADO ...



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As vozes
Da gente
Se misturam
Na minha mente,
Mas o calor
E o odor
Me acaricia …
Não sei o que pensam.
Não oiço o que dizem.
Olho a cada um
Sem fixar-me em ninguém
Num pequeno almoço
De emoções …
Não há intenções
No ar.
Não há razões
Para ficar
O sair …
O som
Não parece ferir
O mundo
Que está fora …
E eu
Deixo-me estar,
Absorvendo a vida
Que entra e sai
De mim.
Olho a cada um
E não vejo gente,
A minha alma presente
Está em todos …
E em ninguém …
Não tento
Parar o tempo …
Nem sentir o vento ...
Nem estar livre …
Ou encurralado …
Somente fico aqui,
E continuo tomando
O meu café manchado.




 

   Pouco passava das 11h da manhã quando cheguei à Residência Geron onde tinha agendada uma reunião com a directora a fim de ultimar detalhes do meu concerto no próximo dia 23.

  Pediu-me que esperasse uns minutos. Dirigi-me a cafetaria e pedi um café. Até a mim chegavam as conversas misturadas e incompreensíveis, coisa normal numa cafetaria … sentei-me e comecei a escrever





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lunes, 13 de mayo de 2013

... SOBREVIVER ...

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Fechando os olhos e olhando
Bem dentro da minha mente …
Recordando …
Tanta gente …
Num mundo sem final,
Onde no há horizonte,
Bem ou mal …
O quem o conte ...

Tentamos procurar soluções …
Mas acrescentamos mais preocupações …

Queremos ter o destino
Bem dentro da nossa mão …
Sem caminho …
Sem irmão …
Salvamos a nossa sombra
E respiramos em paz …
Sem espelho …
Querendo mais …

E tentamos procurar soluções …

Somos sapiens, mas o medo
Não aclara o nosso segredo …
Arrisgamos sem creer
E voltamos a nascer …
Estamos perdidos em acção …
Somos herois sem coração …
Somente queremos conseguir …
Sobreviver !!!



 

     O tema mais profundo de toda uma vida --- tudo o que pensamos … tudo o que sentimos … todo o que fazemos … tem um objectivo … SOBREVIVER.

    O poema originou uma canção que integra o trabalho RETAZOS – 2013.

http://www.youtube.com/watch?v=UL2Y28Ens-w

 

 

 

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viernes, 10 de mayo de 2013

... MEDO A VOAR ...

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Olho pela janela deserta,
Observo com a alma aberta
Tudo à minha volta.
Um carro pàssa,
Fica o zumbido,
Mas eu,
Abrigado no meu ninho
Não me arrisco
A qualquer dor.
Fico nesse ninho escuro
Protegido pelo muro
Dos meus sentimentos.
A meu lado
Tenho o teu sorriso,
Olhar que preciso …
Agarro estes momentos!

Eu sei
Que tenho medo a voar,
Voltar
E não te encontrar …
Morrerei em vida.
E seu,
Que te procuraria
Por aí …
Que me desangraria assim,
Até curar
A minha ferida.






    MEDO DE VOAR, foi escrito em 06 de Dezembro de 2012, às 14.06h da tarde. Como não poderia deixar de ser, deu origem a uma canção que faz parte do trabalho RETAZOS de 2013.
   No fundo revela a sensação ,que todos já sentimos alguma vez, de tentar proteger-nos no nosso ninho para não arriscar perder o temos de bom …




 
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jueves, 9 de mayo de 2013

... TODOS ME ENGANAM ...

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Todos me enganam …
Não posso fiar-me de ninguem.
Todos me esquecem …
Tão pouco quero a ninguém.
Se abrindo a porta
Eu me deparo com nada …
Em cada pedra solta
Deixo a minha alma enganada …

E assim
Vou pela vida
Sem saber por donde vou …
Sinto-a perdida …
Já não seu quem sou!
E assim
Todo o dia,
Caminhando sem sentido …
Sem uma alegria …
Estou perdido!

Ninguém me abre a porta,
E campainha não toco …
Estrada deserta …
E o meu tempo é pouco …
Todos me enganam …
Não posso fiar-me de ninguem.
Em cada pedra solta
Deixo a minha alma enganada 



 

    Composto no dia 31 de Dezembro e 2008, pelas 18.30h, este poema, como todos os que escrevo, revela o meu estado de espírito no momento.

     Deu origem a uma canção, publicada no álbum, AL VIVO Y EN COLOR, que registou um dos concertos de 2009, na já não existente, SALA STAR, na Carretera Amarilla, em Sevilha.

http://www.youtube.com/watch?v=DVgRCO_sW-g

 

 

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