sábado, 22 de junio de 2013

... COISAS DO CORAÇÃO ...

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Razões sem razão,
Suspiros no ar …
Coisas do coração
Que não se podem explicar …
Mensagens na nossa mão …
Perigo de respirar …

Sem olhar o espelho,
Sem controlar o sentir …
Seja menino ou velho …
Verdade de não mentir …
Não importa feio ou belo …
Há que saber ouvir.

Razões sem razão …
Suspiros no ar …
Coisas do coração.



 

  Um amigo, desde Malmot, Suecia, compôs uma musica para mim. 

  Eu fiz os arranjos, e, antes de por-lhe voz, escrevi este poema … “COISAS DO CORAÇÃO”.

 

 

 

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jueves, 20 de junio de 2013

... POR UMA SÓ PALAVRA ...

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Por uma palavra
Nasce um sorriso.
Por uma simples palavra
Damos a volta ao mundo
Até ao fundo
Da alma …
Por uma palavra precisa
Nos bate o coração
E perdemos a razão
Da mente …
Por uma palavra
Se sente
O tempo …
O vento …
A voz e o sentir …
A força e o viver …
Tudo se consegue
Por conciencia …
Demente …
Por uma palavra
Somente.



 

    Era uma tarde de sabado, de 15 de Junho de 2013. Em amena conversação familiar, numa cafeteria do bairro, não pude evitar de ir olhando á minha volta.

   Numa mesa ao lado, duas mulheres idosas, falavam … sem dar-se conta, os óculos de sol de uma delas caem ao chão.

   Penso levantar-me … mas alguém, um rapaz jovem, que passava por acaso, antecipa-se, apanha-as e devolve-as

   A dona brinda-o com um grande sorriso e um sonoro: “Muito obrigado.”

   Os olhares de ambos se cruzam … os sorrisos contagiam … como tudo pode mudar com um simples jesto … ou uma simples palabra ...






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sábado, 15 de junio de 2013

... A VIDA É ASSIM ...

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A vida
É assim …
Como uma gota
De água
Que nasce
Da madrugada …
Aparentemente
Do nada …
Que corre …
Escorre …
E se passeia
Por labirintos
Do destino,
Sem ideia
Do caminho …
Depois …
Junta-se com outras …
Navega
Por rio...
Mar...
Esquivando
Desníveis
Do mundo …
Cascatas
Da vida …
No fundo,
Mais não pode
Do que imaginar
Que, depois
De tanto …
Ou tão pouco,
O sol a beija
Como louco …
E se evapora …
E se vai …
Voltando …
Estagnada …
À fria madrugada!
Sem um não!
Sem um sim!
Mas...
A vida
É assim.




 

   A VIDA É ASSIM … foi escrito a 13 de Junho de 2013, pelas 17.20h, recolhido num café de Bellavista, Sevilha, situado numa zona lindíssima chamada Jardins de Hércules.

   Aí, tive o meu particular momento de despedida a alguém cuja vida parara, um dia antes, a 500 quilómetros de distância.

   Esse foi o momento em que com ele, fiquei em paz.

   Este poema é dedicado à memória de esse ser ausente, mas presenteAntónio Diniz.

 

 

 


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viernes, 17 de mayo de 2013

... O FUTURO ...

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Tento ver
Por entre o vento,
O destino
Que parece parar-se
No tempo …
O caminho,
Que não vai
A nenhuma parte,
É como pintura
Sem cor
Nem arte …
Como um mar
Escuro
Em noite sem luar …
Procuro,
Sem encontrar,
Uma luz
Do outro lado …
O final
Do caminho …
Obcecado …
Mas a vida
Deixa-me cego …
Sem ver,
Nem compreender
O que vem …
Que cruel !
Que forte !
Que duro !
Não poder
Ver
O futuro ! 




 

   No fundo vivemos sempre atormentados pela incognita do futuro … nos encantaria conhecer-lo … mas … por outro lado … nos dá medo do que poderemos encontrar … seria a solução e o problema … este é um poema de 15-05-2013.

http://expirarpoesiaport.blogspot.com

 

 

 

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jueves, 16 de mayo de 2013

... UM MANCHADO ...



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As vozes
Da gente
Se misturam
Na minha mente,
Mas o calor
E o odor
Me acaricia …
Não sei o que pensam.
Não oiço o que dizem.
Olho a cada um
Sem fixar-me em ninguém
Num pequeno almoço
De emoções …
Não há intenções
No ar.
Não há razões
Para ficar
O sair …
O som
Não parece ferir
O mundo
Que está fora …
E eu
Deixo-me estar,
Absorvendo a vida
Que entra e sai
De mim.
Olho a cada um
E não vejo gente,
A minha alma presente
Está em todos …
E em ninguém …
Não tento
Parar o tempo …
Nem sentir o vento ...
Nem estar livre …
Ou encurralado …
Somente fico aqui,
E continuo tomando
O meu café manchado.




 

   Pouco passava das 11h da manhã quando cheguei à Residência Geron onde tinha agendada uma reunião com a directora a fim de ultimar detalhes do meu concerto no próximo dia 23.

  Pediu-me que esperasse uns minutos. Dirigi-me a cafetaria e pedi um café. Até a mim chegavam as conversas misturadas e incompreensíveis, coisa normal numa cafetaria … sentei-me e comecei a escrever





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lunes, 13 de mayo de 2013

... SOBREVIVER ...

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Fechando os olhos e olhando
Bem dentro da minha mente …
Recordando …
Tanta gente …
Num mundo sem final,
Onde no há horizonte,
Bem ou mal …
O quem o conte ...

Tentamos procurar soluções …
Mas acrescentamos mais preocupações …

Queremos ter o destino
Bem dentro da nossa mão …
Sem caminho …
Sem irmão …
Salvamos a nossa sombra
E respiramos em paz …
Sem espelho …
Querendo mais …

E tentamos procurar soluções …

Somos sapiens, mas o medo
Não aclara o nosso segredo …
Arrisgamos sem creer
E voltamos a nascer …
Estamos perdidos em acção …
Somos herois sem coração …
Somente queremos conseguir …
Sobreviver !!!



 

     O tema mais profundo de toda uma vida --- tudo o que pensamos … tudo o que sentimos … todo o que fazemos … tem um objectivo … SOBREVIVER.

    O poema originou uma canção que integra o trabalho RETAZOS – 2013.

http://www.youtube.com/watch?v=UL2Y28Ens-w

 

 

 

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