Não
sei
Se
o tempo
É
inseguro,
Ou
se o vento
Frio
e duro,
Me
faz sentir
Como
quem
Já
não sente …
Como
se o presente
Fosse
fugir
Do
passado,
Esquivando
O
futuro …
Não
sei …
Se
hoje
E
passado
Não
são mais
Que
um ontem
Desfraçado
…
Um
engano …
Completo
…
Tamanho
…
Talvez
o sol
Não
seja o sol …
Talvez
o rio
Seja
o mar …
Não
creo …
Não
me fio …
Aqui
…
Onde
o todo
E
o nada
Acontece
…
Nada
é
O
que parece …
Por
isso …
Não
sei …
Se
a verdade
Me
agarra,
Se
me escapa
A
percepção
De
conjuro …
Ou
…
Se
o tempo
É
inseguro!
A semana passada tivemos, aqui em Sevilla, 34º … hoje, com a mesma Primavera, os termómetros ao passam de 14º … isso me fez pensar que o tempo é inseguro, tal como todos nós neste tempo polvilhado por uma crise que parece não acabar jamais.
O poema surgiu de repente, às 8.40h da manhã de hoje, 30 de Abril e 2013, num café da Rua Peridodista Ramón Reza.
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