Passo
a vida
Em
palavras cruzadas,
Tentando
à partida
Letras
desencontradas.
Mesmo
que o sentido
Permaneça
correcto,
Eu
sigo fugido
Como
em casa sem teto.
Tento
avistar
Nas
horizontais,
Um
sentido a dar
Em
atitudes verticais …
E
se ao fim
Estiver
a desesperar,
Eu
digo cá para mim:
“---
Tenho de continuar!”
A
vida é tão somente
Metáforas
aparadas.
E
amanhã, novamente,
Há
mais palavras cruzadas!
Vivemos num mundo em que tudo se cruza … carros, vidas, pessoas … e na sociedade em que vivemos, falamos diariamente com tudo e todos …
Cruzamos ideias e sentimentos em locomotivas de palabras cruzadas, definindo actitudes, tão verticais quanto possivel.
Estavamos em Janeiro de 1995 e, como quase sempre, este poema deu origem a uma canção com o mesmo nome que brevemente podereis encontrar em Youtube.
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