martes, 30 de abril de 2013

... TEMPO INSEGURO ...

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Não sei
Se o tempo
É inseguro,
Ou se o vento
Frio e duro,
Me faz sentir
Como quem
Já não sente …
Como se o presente
Fosse fugir
Do passado,
Esquivando
O futuro …
Não sei …
Se hoje
E passado
Não são mais
Que um ontem
Desfraçado …
Um engano …
Completo …
Tamanho …
Talvez o sol
Não seja o sol …
Talvez o rio
Seja o mar …
Não creo …
Não me fio …
Aqui …
Onde o todo
E o nada
Acontece …
Nada é
O que parece …
Por isso …
Não sei …
Se a verdade
Me agarra,
Se me escapa
A percepção
De conjuro …
Ou …
Se o tempo
É inseguro!



 

    A semana passada tivemos, aqui em Sevilla, 34º … hoje, com a mesma Primavera, os termómetros ao passam de 14º … isso me fez pensar que o tempo é inseguro, tal como todos nós neste tempo polvilhado por uma crise que parece não acabar jamais.

     O poema surgiu de repente, às 8.40h da manhã de hoje, 30 de Abril e 2013, num café da Rua Peridodista Ramón Reza.

 

 

 

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martes, 23 de abril de 2013

... palavras cruzadas ...

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Passo a vida
Em palavras cruzadas,
Tentando à partida
Letras desencontradas.
Mesmo que o sentido
Permaneça correcto,
Eu sigo fugido
Como em casa sem teto.
Tento avistar
Nas horizontais,
Um sentido a dar
Em atitudes verticais …
E se ao fim
Estiver a desesperar,
Eu digo cá para mim:
--- Tenho de continuar!”

A vida é tão somente
Metáforas aparadas.
E amanhã, novamente,
Há mais palavras cruzadas!





 

     Vivemos num mundo em que tudo se cruza … carros, vidas, pessoas … e na sociedade em que vivemos, falamos diariamente com tudo e todos …

    Cruzamos ideias e sentimentos em locomotivas de palabras cruzadas, definindo actitudes, tão verticais quanto possivel.

    Estavamos em Janeiro de 1995 e, como quase sempre, este poema deu origem a uma canção com o mesmo nome que brevemente podereis encontrar em Youtube.

 

 

 

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sábado, 13 de abril de 2013

... UM ANO ...





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O sol
Continua frio
Este ano …
E não importa
A muita agua,
Nem o tamanho
Do mar …
Outro dia,
Como este,
Chovia …
Mas fazia
Calor
Por dentro …
Sempre o momento
Mais especial …
Parece
Que foi ontem …
Ou …
Faz tanto tempo …
Um ano …
Não é nada …
E é tanto
Para contar …
Tanto
Para viver …
O teu respirar
A meu lado
Faz-me esquecer
Que o sol
Continua frio
Este ano …
E caminho
Contigo …
Sem saber
Aonde vais …
Assim será …
Um ano …
E outro …
E outro mais …!



 
      14 de Abril de 2013 … cumpre um ano de um dos passos mais importantes de mi vida … cumpro um ano de casamento … Laura, querida esposa … obrigado.



lunes, 8 de abril de 2013

... JURO-TE ...

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Juro-te …
Eu tentei …
Dei tudo de mim …
Mas não era a solução.
Juro-te …
Queria esquecer-te …
Não viver mais assim …
Apagar o meu coração …

Descobri
Que a minha vida eras tu,
E, sem ti, todos os meus dias
Eram cinzentos e sem calor …
Descobri
Que eras o meu pensamento
E que todo o meu sentimento
Por ti … é um grande amor …

E juro-te …
Que te quero mais do que a mim …
Que não posso viver sem ti …
Que eres o que mais desejo …
E juro-te …
Que te dou toda a minha vida …
Que iras curar a ferida … ...
Nasce o sol quando te vejo ...



 
    JURO-TE , foi escrito originalmente em espanhol, em 01 e Junho de 2008, em Sevilla.
    No poema podeis notar uma certa musicalidade … e … claro … tinha que dar corpo a uma canção.
    Tinha, nesse momento uma musica sem letra … JURO-TE serviu na perfeicção …

     Podeis escutar-la em :



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